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Simba fecha acordo e deve voltar à TV paga


Fora da TV paga desde o dia 29 de março na Grande São Paulo, quando o sinal analógico foi desligado, RecordTV, SBT e RedeTV! devem voltar às operadoras nos próximos dias.


Em comunicado emitido, nessa quinta-feira (29), a Proteste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, em uma ação conjunta com Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), anunciou que o grupo Simba Content concordou em restabelecer, provisoriamente, os canais que haviam sido retirados da programação das operadoras de TV paga. Desde o dia 29 de março, quando a Anatel desligou o sinal analógico de TV em São Paulo e nos 38 municípios da região metropolitana, o Simba, empresa formada por RecordTV, SBT e Rede TV!, deixou de exibir seus respectivos conteúdos nas operadoras Net, Claro, Embratel e Sky. A decisão prejudicou milhões de espectadores.


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De acordo com a Proteste, os consumidores não tiveram os seus direitos garantidos pelas operadoras que, ao retirarem os canais da Simba das suas programações, não ofertaram outros canais satisfatórios e não os restituíram”, informou a entidade. Lívia Coelho, advogada e representante da Proteste, afirmou que foi tentada uma negociação junto às operadoras, mas que elas se recusaram a restituir o consumidor, que continuou pagando o mesmo valor, mesmo com três canais a menos. “Então, entramos em contato com o Simba, esclarecendo a situação, e eles aceitaram disponibilizar os canais às operadoras de TV, em respeito aos consumidores”, explicou. Para Lívia, “foi uma vitória” a negociação com a joint-venture, em especial para os espectadores das emissoras que formam a empresa. “Houve uma concessão do grupo. No entanto, as tratativas entre Simba e operadoras seguem em aberto”, ressalta a advogada, explicando que a decisão não necessariamente devolve em definitivo os canais RecordTV, Rede TV! e SBT à programação das operadoras de TV a cabo.

Nesse sentido, Lívia não soube precisar quando, de fato, o conteúdo destas emissoras voltam a ficar disponíveis. Agora, a Proteste e o Inadec devem encaminhar a decisão do Simba para a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, e o órgão deve assumir providências. A reportagem do Magazine entrou em contato com o Simba, que por meio de comunicado, reforçou que “não encerrou as negociações dos sinais das empresas que representa”. “A Simba se posicionou favorável (ao retorno dos sinais), desde que fiquem preservados integralmente os diretos de negociar os sinais das emissoras de forma onerosa e sem prejuízo das ações em andamento”, declarou o grupo. Luta. Desde a madrugada do dia 30 de março, a programação de SBT, Record TV e Rede TV! deixou de ser transmitida pelas operadoras de TV por assinatura em São Paulo. Isso porque emissoras e operadoras não chegaram a um acordo sobre o valor a ser pago para a disponibilização dos canais. A lei que regulamenta o serviço de TV paga no Brasil determina que as operadoras devem oferecer os canais abertos a seus consumidores, mas a obrigatoriedade acabou com o desligamento do sinal analógico. Com a digitalização, a distribuição dos canais digitais abertos pelas operadoras de TV por assinatura passou a depender de autorização de cada emissora. A medida coloca em risco outras cidades, à medida que o desligamento analógico for feito – em Belo Horizonte e outros 38 municípios de Minas, o desligamento está previsto para 8 de novembro (leia mais na página 13 de O TEMPO). Desde o início do impasse, as três emissoras que formam o Simba Content alegam que seus conteúdos nunca foram remunerados de forma justa pelas operadoras e reclamam da falta de diálogo com as prestadoras deste serviço. Já as operadoras discordam da cobrança e afirmam que a decisão de não permitir a transmissão dos sinais digitais das três emissoras foi uma iniciativa do Simba.

Bastidores. O Simba decidiu não cortar os sinais em nenhuma das próximas regiões do país que tiverem o desligamento do sinal analógico. Recentemente, Goiânia foi mais a sofrer o “apagão” analógico. Apesar das mudanças de cronograma, capitais como Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza devem sofrer o desligamento ainda neste ano.

Mudança de estratégia serve para estancar a queda na audiência

A decisão de Rede TV!, Record e SBT em recuar e aceitar disponibilizar seus conteúdos na programação das operadoras de TV paga sem um acordo de remuneração com as prestadoras de serviço – que ainda poderá resultar em novos embates – demonstra uma mudança de estratégia. E uma das justificativas pode ser a audiência. Nos primeiros dias fora da TV a cabo, a emissoras registraram quedas significativas nos números de audiência. Desde então, tentam estancar a queda – o que vem acontecendo. No mês de maio, as três emissoras que formam o Simba registraram audiência média muito semelhante às registradas antes do corte de seus sinais.

Números

3 meses é o período que os canais Simba estão fora do ar na TV a cabo de São Paulo e Brasília

25% de queda de audiência tiveram Record e Rede TV! no primeiro mês fora da TV paga. O SBT teve queda de 10% no período


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